O organismo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura afirma que há «riscos e incertezas na utilização dos organismos geneticamente modificados». A FAO defende, por isso, que é preciso pensar em alternativas aos trangénicos.
Há «riscos e incertezas na utilização dos organismos geneticamente modificados». O aviso vem no site da FAO - organismo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.
A FAO reconhece que há ainda muitas dúvidas quanto aos efeitos na saúde humana e no ambiente, por isso, recomenda precaução aos países que queiram introduzir os OGM's.
Devem ser feitos todos os esforços para evitar os riscos e é preciso pensar em alternativas aos OGM's. Além disso, os mais pobres não têm beneficiado dos avanços da biotecnologia já que as grandes empresas têm o lucro como principal objectivo.
Por tudo isto, o relatório sugere que se apoie a formação de institutos de pesquisa nos países em desenvolvimento. A FAO propõe, també, que os países mais ricos abram mão de 0,7 por cento do Produto Nacional Bruto para os países mais necessitados.
O organismo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura recomenda, por fim, que todos os OGM's sejam etiquetados. A população tem de estar alerta porque, diz a FAO, «todos temos direito a uma escolha consciente».
Se não houver informação suficiente os mais pobres não serão capazes de tomar decisões que afectam directamente a sua saúde e capacidade de sustento.