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Congresso debate limites de clonagem humana

O Congresso norte-americano vai debater a partir desta semana os limites para a clonagem de seres humanos. A discussão decorrerá entre os que querem impor limites e os que querem a proibição total, com punições graves.

O Congresso dos Estados Unidos (na foto) vai debater, a partir desta semana, os limites a impor na prática da clonagem em humanos. O debate terá de um lado os que defendem a imposição de limites e do outro os que querem uma proibição total, com punições graves.

O representante republicano da Florida, Dave Weldon, também opositor do aborto, redigiu um projecto-lei que prevê sanções de 10 anos de prisão e multas até ao milhão de dólares, cerca de 234 mil contos, para cientistas que pratiquem a clonagem, com fins reprodutivos ou de investigação.

No entanto, o republicano James Greenwood, da Pennsylvania, defende um projecto-lei que permite a investigação, proibindo os fins reprodutivos.

O debate norte-americano aumentou durante a última semana, ao ser divulgado que uma companhia privada, de Massachusetts, estava a efectuar experiências com o objectivo de clonar embriões humanos para investigação e obtenção de células percursoras.

Mary Cannon, membro do Projecto Bioética e opositora da clonagem, defende que a técnica «produz uma forma de vida totalmente nova, que não foi criada pela união de um espermatozóide e de um óvulo».

Por outro lado, o presidente da empresa Geron, da Califórnia, Thomas Okrama, considera que «uma proibição iria interferir numa investigação que é crucial para obter novos tratamentos médicos».

Redação