Um recente estudo demostrou que a simvastatina reduz significativamente os valores de uma proteína ligada ao risco de ataque cardíaco - a proteína C reactiva - contribuindo, assim, na redução da mortalidade por doenças cardíacas em 25 por cento.
Um estudo realizado a nível hospitalar, demostrou que a simvastatina é eficaz na redução da mortalidade por doença cardíaca, nomeadamente no que diz respeito ao enfarte agudo do miocárdio, uma das principais causas de morte em Portugal.
A investigação teve a duração de três anos, envolvendo 19599 doentes hospitalizados por problemas cardíacos, com o objectivo de avaliar a associação entre o tratamento com estatinas (entre as quais a simvastatina é das mais eficazes) iniciado antes, na altura e um ano após terem sofrido um enfarte agudo do miocárdio.
Ao fim de um ano, revelou-se um tratamento com sucesso com a redução na mortalidade em 25 por cento. No grupo de doentes que utilizaram estatinas verificou-se uma taxa de mortalidade de quatro por cento, enquanto que no grupo que não utilizou esta medicação a taxa foi de 9,3 por cento.
Deste estudo conclui-se que a simvastatina reduz significativamente os valores de uma proteína ligada ao risco de ataque cardíaco - a proteína C reactiva - o que leva a uma diminuição da mortalidade por doenças cardíacas.