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Mulheres negras amamentam menos que brancas nos EUA

Menos de um terço das mães negras optam por amamentar os seus bebés, proporção que aumenta para dois terços nas mães brancas, anunciaram investigadores norte-americanos segunda-feira. Esta diferença, defendem, é responsável por taxas de mortalidade infantil mais elevadas nas crianças negras.

Segundo os cientistas, a taxa de mortalidade infantil das crianças negras norte-americanas é 1,3 vezes superior à das brancas, o que pode ser reduzido se for possível estimular as mulheres negras a amamentar os seus filhos.

A amamentação é reconhecida, globalmente, por ser mais saudável do que a alimentação por biberão. Os nutrientes do leite materno, defendem muitos pediatras, aumentam a capacidade do sistema imunitário das crianças.

Quando questionadas sobre os motivos por que não amamentam, 83 por cento das mulheres negras responderam «preferir o biberão». Outras disseram não amamentar por falta de tempo, barreiras físicas ou outras.

O estudo, realizado em 1995 mas só agora divulgado, envolveu questionários a 1000 mulheres.

O objectivo do estudo era procurar determinar razões psicológicas ou sociais por detrás da preferência pelo biberão. Os médicos e outros profissionais de saúde desenvolvem uma campanha destinada a mulheres negras sob o lema «peito é melhor» («brest is best»).

Redação