Uma nova teoria sobre a formação da Lua diz que esta nasceu de uma gigantesca colisão no fim do processo de gestação da Terra e não durante, como antes se pensava. Dois cientistas norte-americanos desenvolveram um programa informático que descreve o processo.
Afinal a Lua pode ter nascido de uma gigantesca colisão no fim do período de gestação da Terra, e não durante, como se pensava. A nova teoria é desenvolvida por dois cientistas norte-americanos e as suas investigações vão ser divulgadas na revista «Nature» já na quinta-feira.
Durante muito tempo admitiu-se que a Lua teria sido formada com a colisão de um objecto com um tamanho equivalente a outro planeta durante o processo de formação do Planeta Azul e não no fim.
Robin Canup e Erik Asphaug estão a concluir um programa informático de elevada precisão para descrever a forma como a colisão ocorreu. A simulação produzida tem em conta os efeitos termodinâmicos do choque e as interacções das forças de gravidade.
A elaboração desta nova teoria recorreu aos recentes progressos da informática e da algoritmia.
As hipóteses anteriormente formuladas para o aparecimento do satélite terrestre referiam também um impacto entre a Terra, mas com um asteróide menos volumoso que Marte ou admitiam uma colisão com um planeta menor que a Terra.