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Menos dióxido de carbono pode salvar milhares de vidas

Um estudo norte-americano, publicado na revista «Science», revela que uma redução das emissões de dióxido de carbono pode evitar milhares de mortes por doenças. Os cinco investigadores concluíram que a redução destas emissões nos Estados Unidos pode evitar 18700 mortes.

Um estudo norte-americano diz que uma redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera poderia evitar milhares de mortes por doenças.

Este estudo, que é publicado pela revista «Science», foi efectuado por cinco investigadores, ao longo de 20 anos e em cidades como a Cidade do México, São Paulo, Santiago e Nova Iorque.

Os investigadores dizem que «a redução de emissões do velho uso de carbono como combustível nos Estados Unidos poderia beneficiar a saúde pública com a possibilidade de evitar 18700 mortes por doenças, a perda de três milhões de dias de trabalho e a restrição à actividade em 16 milhões de dias».

Estes cientistas adiantam ainda que o uso de técnicas para a redução da contaminação pode ainda «evitar 64 mil mortes prematuras, 65 mil casos de bronquite crónica e 37 milhões de restrições ou perda de dias de trabalho nas quatro cidades em 2020».

Os responsáveis pelo estudo consideram que «há poucas dúvidas de que a poluição actual pelo uso de combustível deixe milhares de pessoas doentes ou que mate milhões de pessoas em todo o mundo».

Os resultados do estudo surgem numa altura em que há uma polémica internacional sobre as questões ambientais, nomeadamente devido à recusa dos Estados Unidos em ratificar o Protocolo de Quioto.

O protocolo ambientalista determina a redução dos gases que provocam os efeitos de estufa em 39 dos países industrializados. Os Estados Unidos são um dos países que mais contribui para a emissão destes gases.

Redação