Tem duas rodas e é amiga do ambiente. «Ginger» é o novo meio de transporte para as cidades, criado por Dean Kamen, que promete desanuviar o trânsito e acabar com a poluição nos centros urbanos. Para a conduzir basta dar impulso com o corpo.
É uma máquina pequena mas não portátil. Leve mas não dá para levar debaixo do braço. Parece um cortador de relva mas só anda no asfalto.
Sobe-se para cima dela sem grande esforço. O pé esquerdo em cima de uma das rodas. O outro por cima da outra roda. As duas mãos agarram o guiador esgui e alto que fica à altura do peito.
Ficamos de pé e, a partir daqui, tudo depende da habilidade do condutor. «Conduz-se com o corpo», explica o criador. Dean Kamen afirma que fazê-la andar é intuitivo.
Desenhada para transportar apenas uma pessoa, o processo é, aparentemente, simples. De pé na geringonça ou, como a baptizou Kamen, na Ginger, basta agarrar o guiador com as duas mãos, inclinar o corpo para frente e a coisa anda!
Quando quiser parar basta endireitar o corpo. E ela, obediente, pára. O seu criador espera que a Ginger venha a substituir os carros, na cidade, e sublinha a importância da sua maquineta no combate à poluição uma vez que é movida através de uma bateria.
Más notícias para os "Fitipaldis" urbanos, a Ginger não dá mais do que 20 quilómetros por hora. Este novo meio de transporte tem dois cavalos, não pode transportar pessoas com mais de 110 quilos e não requer carta de condução.
De acordo com a Time Magazine, um modelo para o grande público deverá estar pronto dentro de um ano, com um preço aproximado de três mil dólares (3366.89 euros ou 675 mil escudos).