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Ataque em grande escala a infraestrutura da rede

Alguns dos mais importantes sites da Internet, como o Yahoo!, Microsoft e Google, estiveram terça-feira inacessíveis durante algumas horas devido a um alegado ataque em grande escala contra a estrutura da rede.

Um porta-voz da Akamai Technologies, uma companhia proprietária de redes de servidores que servem de «espelho» aos principais sites da Internet, disse que o ataque começou às 08:45 locais (13:45 em Lisboa) e prolongou-se por cerca de duas horas.

O porta-voz, Jeff Young, disse que se tratou de um «ataque internacional em larga escala contra a infraestrutura da Internet», mas outros fornecedores de serviços na rede não foram atingidos pelo ataque.

A Speedera Networks Inc, uma empresa rival da Akamai, anunciou que os seus servidores não foram alvo de qualquer ataque e o responsável da divisão de cibersegurança do Departamento de Segurança Interna, Amit Yoran, escusou-se a comentar as notícias sobre a existência de um ataque.

Por sua vez, um porta-voz da equipa de resposta de emergência a problemas de rede, uma entidade subsidiada pelo governo, indicou ser ainda muito cedo para se perceber o que aconteceu.

Uma outra empresa, a Keynote, que monitoriza constantemente a performance dos vários sites na Internet, referiu que o problema apenas afectou os servidores da Akamai.

Segundo a Keynote, a disponibilidade dos 40 principais sites que acompanha baixou de 100 para 80 por cento no período em que o ataque se deu.

«Verificámos que não era um problema na Internet no seu conjunto mas alguns dos principais sites da rede ficaram praticamente a zero», referiu uma fonte da empresa.

Os principais sites na Web contratam empresas como a Akamai para disponibilizar o seu serviço em servidores distribuídos pelo mundo, como forma de melhorar as condições de acesso, como rapidez e fiabilidade.

A Akamai afirma ser a maior distribuidora de conteúdos na rede, com mais de 15 mil servidores distribuídos por mais de 60 países. Nos períodos de maior afluxo, garante cerca de 15 por cento de todo o tráfego na Internet.

Redação