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Prémio distingue investigação contra cancro

Uma equipa de investigadores especializados na luta contra o cancro, que integra norte-americanos, um britânico e um espanhol, foi hoje distinguida com o Prémio príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica.

Os investigadores premiados são os norte-americanos Judah Folkman, Bert Vogelstein e Robert A. Weinberg, o britânico Tony Hunter e o espanhol Joan Masagué Solé.

Os cinco cientistas situam-se «na vanguarda da luta contra o cancro (...), um dos maiores desafios científicos que a humanidade enfrenta», considerou o júri do prémio, anunciado em Oviedo.

Judah Folkman, nascido em 1933, professor de biologia celular na Universidade de Harvard, é considerado o pai da angiogénese dos tumores cancerosos.

Tony Hunter, nascido em 1943, investigador no Laboratório de Biologia Molecular e Celular do Salk Institute, de La Jolla (Califórnia), é apontado como um dos melhores especialistas mundiais no estudo dos genes que regulam o crescimento celular.

Joan Massagué, nascido em 1953, director do programa de Biologia e Genética do Cancro do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Nova Iorque, é um especialista em glicoproteínas responsáveis pela transformação das células.

Bert Vogelstein, nascido em 1949, professor de Medicina na Universidade Johns Hopkins, é dado como uma das principais referências em matéria de investigação sobre a alteração genética que provoca o cancro do cólon.

Robert Weinberg, nascido em 1942, professor de Biologia no Massachusetts Institute of Technology (MIT), é especialista no estudo das oncogéneses humanas e dos genes supressores de tumores.

O Prémio Príncipe das Astúrias de 2003 de investigação científica foi entregue ao etologista britânico Jane Goodall, que consagrou a vida ao estudo dos chimpanzés.

A Fundação Príncipe das Astúrias, título do príncipe herdeiro da coroa de Espanha, Filipe de Bourbon, entrega anualmente oito prémios (Comunicação e Humanidades, Investigação Científica e Técnica, Ciências Sociais, Artes, Letras, Cooperação Internacional, Concórdia e Desporto), cada um dos quais dotado de 50 mil euros e uma cópia de uma escultura do artista espanhol Joan Miró.

Redação