Esta sexta-feira passam 20 anos sobre a descoberta do ADN. Desde então, a técnica tem sido usada para apanhar criminosos, identificar pessoas ou provar a clonagem de seres vivos.
A descoberta foi feita acidentalmente pelo Professor Sir Alec Jeffreys e sua equipa a 10 de Setembro de 1984. Na altura, Sir Alec encontrava-se a estudar as variações genéticas do ser humano e de como esse estudo poderia ser usado para descobrir doenças hereditárias.
«Esse momento mágico ocorreu numa manhã de segunda-feira, há 20 anos atrás, quando, ao olhar para uma radiografia, apercebi-me de uma muito difusa mas extraordinária variação de padrões de ADN», explica Sir Alec, em declarações à BBC.
Perante tal descoberta, não foi necessário muito para se perceber que este era um momento extraordinário para a ciência.
Passado um ano, o teste de ADN foi usado para resolver um caso de violação e homicídio, exactamente para provar que um homem não foi o autor do crime.
Desde então, os testes de ADN (acido desoxirribonucleico) tem sido usado para apanhar criminosos, identificar vítimas de guerra, resolver casos de paternidade e provar a autenticidade de clones como a ovelha Dolly.
«Se me tivessem dito, há 20 anos atrás, que esta tecnológica iria ter um impacto directo na vida de 10 milhões de pessoas, eu teria dito: nem pensar! Estou espantado», exclama Sir Alec.