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Decifrado genoma de alga que contraria efeito de estufa

Uma equipa de cientistas norte- americanos conseguiu decifrar o genoma da diatomácea, uma alga oceânica microscópica de enorme importância na contenção do efeito de estufa provocado pela poluição.

«Estes organismos são extremamente importantes no ciclo do carbono do planeta», explicou Virginia Armbrust, oceanógrafa da Universidade do Estado de Washington e principal autora de um estudo publicado no último número da revista Science.

Estas algas, de estrutura celular simples, produzem anualmente, no seu conjunto, até 40 por cento dos 50 a 55 mil milhões de toneladas de carbono orgânico dos oceanos, e oxigénio, utilizando nessa função dióxido de carbono proveniente, nomeadamente, dos escapes dos motores e da combustão do carvão.

Além disso, sublinham os cientistas, estas algas microscópicas são uma importante fonte de nutrição para grande número de organismos.

Esta investigação foi financiada pelo Departamento da Energia dos Estados Unidos e realizada no seu Joint Genome Institute, na Califórnia.