O buraco existente na camada de ozono da atmosfera diminuiu 20 por cento em relação ao que media em 2003, segundo um cálculo hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Investigações Atmosféricas da Nova Zelândia.
Os peritos do instituto delimitaram este ano o buraco na camada de ozono em pouco mais de 23 milhões de quilómetros quadrados, seis milhões menos do que em 2003.
Os cientistas começaram a notar há quase duas décadas que se formava um buraco na camada de ozono sobre a Antártida durante a primavera austral (de Setembro a Dezembro).
Deste modo, comprovou-se então que a densidade dessa franja de gás azulado, vital para filtrar os raios ultravioletas, diminuía devido aos gases provenientes dos derivados do petróleo emitidos pelas indústrias e os sistemas de transporte do mundo, em especial os clorofluorcarbonetos (CFCs).
O problema afecta principalmente os habitantes, a fauna e a flora das zonas adjacentes à Antártida, ou seja, a América do Sul, Nova Zelândia e Austrália.