Na Grã-Bretanha os cientistas já podem realizar exames médicos em embriões para despistar a existência de genes potencialmente cancerígenos, o que está suscitar polémica na medida em que a rejeição de fetos é eticamente questionável.
A partir deste momento, na Grã-Bretanha os cientistas podem realizar exames médicos em embriões para despistar a existência de genes potencialmente cancerígenos.
Segundo, a imprensa britânica casais afectados por uma forma genética de cancro dos intestinos vão participar num programa até ao final do ano.
Esta decisão está a provocar polémica. Alguns especialistas estão contra estes exames médicos a embriões, porque nem sempre quem nasce com os genes, por exemplo de cancro da mama, significa que venha a desenvolver a doença.
Algumas patalogias cancerígenas podem também ser resolvidas através de intervenção cirúrgica.
O presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro, Vítor Veloso, contactado pela TSF diz, que também discorda da rejeição dos embriões, embora refira o desenvolvimento que esta questão em termas de ciência suscita.
«Temos que analisar se do ponto de vista humano é eticamente aceitável a escolha ou rejeição de embriões. Apesar de do ponto de vista científico ser uma boa novidade, sob o ponto de vista ética é uma situação a rever», adiantou.