A estrutura genética de algumas pessoas pode protegê-las da versão humana da doença das vacas loucas, concluiu um estudo publicado, esta sexta-feira, na revista Science.
A investigação realizada por peritos do Colégio Universitário de Londres mostrou que a doença se manifesta de formas diferentes em várias pessoas infectadas.
As experiências realizadas em ratos expostos ao prião que causa a doença das vacas loucas ou BSE (encefalopatia espongiforme bovina) revelaram que os animais que têm certas versões de genes humanos desenvolvem a doença de maneira diferente.
No caso de ratos que têm uma versão genética identificada como PrP M129, os animais podiam contrair a doença, mas os seus sintomas eram totalmente diferentes.
Os ratos com a versão genética V129 resistiram à doença.