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Maradona dedica prémio da FIFA ao povo cubano

Diego Maradona dedicou hoje o prémio de «melhor jogador do século» ao presidente Fidel Castro e ao povo cubano. «El Pibe» não perdeu também a oportunidade para reacender a polémica com Péle, afirmando que não dividiu «o prémio com ninguém».

De regresso a Cuba, onde se encontra a fazer um tratamento de desintoxicação, Diego Maradona fez hoje questão de mostrar o prémio da FIFA de «melhor jogador do século» ao presidente Fidel Castro.

««Dedico este prémio ao povo cubano que me tem tratado de uma forma maravilhosa e especialmente a uma figura da história como é Fidel Castro», afirmou o antigo jogador à chegada a Havana.

Maradona vai passar uma semana na capital cubana, antes de regressar à Argentina para passar a quadra natalícia juntamente com a família.

«El Pibe», que passou grande parte do ano em Cuba para realizar um tratamento de desintoxicação, mas também para se refugiar dos escândalos que têm afectado a sua vida, sublinhou ainda que o «prémio ganho com toda a clareza» é também «dedicado, em 50 por cento, ao povo argentino».

Maradona não perdeu também a oportunidade para reacender a polémica com o brasileiro Péle, também ele premiado com o galardão da FIFA, salientando que não dividiu «o prémio com ninguém».

O antigo internacional argentino voltou a dizer que só se deslocou a Roma «por respeito às pessoas que votaram no Maradona, mas se existe um homem que não sabe perder é Péle».

Pelé e Maradona foram, na segunda-feira, eleitos pela FIFA como os melhores jogadores do século. Para evitar mais polémica, o organismo máximo do futebol mundial decidiu atribuir o prémio aos dois futebolistas, recorrendo a duas eleições distintas. O primeiro foi eleito institucionalmente, pela chamada «família» da FIFA, e o segundo através de uma votação na internet.

Redação