Duzentos e cinquenta participantes vão enfrentar, a partir do primeiro dia do século, as dificuldades dos mais de 10 mil quilómetros do Rali Paris-Dacar em estradas europeias e norte-africanas.
Duzentos e cinquenta carros, motas e camiões vão enfrentar, a partir do dia 1 de Janeiro, as dificuldades dos mais de 10 mil quilómetros do rali Paris-Dacar. A prova terá lugar nas estradas de França, Espanha, seguindo depois para Marrocos, Mauritânia, Mali e Senegal, terminando a 21 de Janeiro em Dakar.
Apesar do percurso da edição deste ano do Paris-Dacar ser diferente do do ano passado, existe o risco de anulação de algumas etapas. A Frente Polisario, que luta pela independência do Sahara Ocidental, já disse que a passagem do rali pelo território é «um insulto ao povo saraui, um desafio às Nações Unidas e, portanto, uma violação ao cessar-fogo declarado em Setembro de 1991».
O francês Jean-Louis Schlesser, em Schlesser Buggy, tentará vencer pela terceira vez consecutiva a prova na categoria dos automóveis, contando a oposição de Jean-Pierre Fontenay, vencedor da prova em 1998 e da alemã Jutta Kleinschmidt. Carlos Sousa, que sofreu um grave acidente na prova do ano passado, já está recuperado e estará a postos para alinhar dia 1 em Paris.
Nas motas, o também francês Richard Sainct vai tentar voltar a vencer. A tentar contrariar o favoritismo do francês estará o sul-africano Alfie Cox, o inglês John Deacon e o espanhol Joan Roma. Por Portugal vão alinhar, entre outros, Bernardo Vilar, Paulo Marques e Elisabete Jacinto.
Nesta prova alinharão também o antigo esquiado Luc Alphand e o ex-ciclista Frederic Moncassin.