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«Todas as equipas que estão aqui são grandes selecções»

Gilberto Madaíl reconhece que o sorteio da fase final do Mundial 2002 foi favorável a Portugal. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol prefere, no entanto, não entrar em optimismos exagerados e sublinha que já «não jogos fáceis».

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, reagiu com um optimismo moderado ao resultado do sorteio da primeira fase do Mundial 2002, em que Portugal terá como adversários a Coreia do Sul, a Polónia e os Estados Unidos.

Madaíl admite, todavia, que não existem «nomes sonantes» no grupo, mas sublinha que num Mundial todas as selecções são fortes e que o facto de Portugal ser favorito à passagem aos oitavos-de-final apenas aumenta as responsabilidades.

«Estamos numa fase final e temos que ter em consideração que todas as equipas que estão cá são grandes selecções. Não há resultados fáceis. Não temos no nosso grupo nomes sonantes, mas isso só aumenta as nossas responsabilidades», disse.

O presidente da FPF, que ontem havia dito preferir que Portugal ficasse num grupo sediado no Japão, realçou ainda que será «extremamente importante jogar junto a Seul».

Jorge Andrade, defesa do FC Porto que deverá estar na Coreia, partilha do optimismo de Gilberto Madaíl, e diz que Portugal tem condições para passar à segunda fase.

«É subjectivo estar a dizer o valor real dos nosso adversários. Os Estados Unidos têm vindo a evoluir e estiveram nos últimos Mundiais, enquanto a Polónia está mais forte, como mostrou na fase de apuramento», referiu.

«Penso que a Coreia do Sul, por jogar em casa, nos vai colocar sob muita pressão. Mas acredito que, apesar de tudo isto, será possível superar a primeira fase», disse.

Também Nuno Gomes ficou satisfeito com o sorteio. Em declarações à TSF, o avançado da Fiorentina considera que, em teoria, «parece ser um grupo bom para Portugal».

«Perante as 32 equipas que estavam a sorteio, parece-me um grupo teoricamente acessível. Resta saber como será na prática, porque num Mundial tudo pode acontecer. Não gostava de jogar com a Coreia, pelo facto de eles jogarem em casa, mas, pelo menos a esta distância, não nos passa pela cabeça não superar a primeira fase».

Beto, jogador do Sporting, destacou igualmente que «havia selecções mais fortes que podiam ter saído a Portugal», mas uma vez que «já não há jogos fáceis» todos os cuidados serão poucos.

Redação