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«Baía é opção porque está a cem por cento»

Octávio Machado explicou, segunda-feira, que o regresso de Vítor Baía aos convocados do FC Porto se deve ao facto de o guarda-redes estar «a cem por cento». Quanto ao jogo com o Santa Clara, para a Taça, o técnico pretende que os jogadores «melhorem a eficácia».

O facto de o guarda-redes Vítor Baía estar já totalmente recuperado de uma lesão no joelho que, durante o último ano e meio, o afastou dos relvados de futebol, foi a razão invocada esta segunda-feira pelo treinador principal do FC Porto, Octávio Machado, para explicar, aos jornalistas, a chamada de Baía para o jogo com o Santa Clara, da Taça de Portugal.

«Vítor Baía só foi convocado porque se encontra já a cem por cento. Teve aquela infelicidade, no início da temporada, e passou por um processo de recuperação dentro do previsto. Todas as etapas foram percorridas com naturalidade e segurança, até que Vítor Baía pudesse chegar à competição», explicou Octávio Machado.

Apesar de ter convocado o guarda-redes internacional português para a partida frente aos açorianos, respeitante aos 16 avos-de-final da Taça de Portugal, Octávio Machado não foi esclarecedor, no que respeita à possível inclusão de Vítor Baía no «onze» inicial dos «dragões» diante do Santa Clara, tendo-se limitado a dizer que «está convocado».

Em relação à partida de quarta-feira, Octávio Machado, que garantiu que, apesar da derrota em Guimarães, «a rentabilidade dos jogadores, no passado sábado, foi altíssima», o FC Porto está motivado para conseguir seguir em frente na Taça de Portugal, «jogando para ganhar».

No entender do técnico portista, que definiu o Santa Clara como sendo «uma equipa organizada e determinada», os «dragões» necessitam apenas de «melhorar a eficácia concretizadora»

Prosseguindo, Octávio Machado desvalorizou as declarações proferidas domingo pelo presidente do Boavista, João Loureiro, que justificou a derrota «caseira» dos «axadrezados», frente ao Marítimo, com a má actuação da equipa de arbitragem chefiada pelo setubalense Bruno Paixão.

Octávio Machado comentou a seguinte frase de João Loureiro: «Deus não dorme e o Jardel também não, pois marca muito golos».

«Não é só dizer, é preciso sentir. Essas não são coisas importantes do futebol português. Não desejo o mal dos outros, apenas o bem, e é com ele que eu vivo. As coisas importantes são outras, como por exemplo a competitividade do futebol português», afirmou.

A concluir, o treinador dos vice-campeões portugueses lamentou o facto de a I Liga não ser interrompida durante o período do Natal. «Essa é uma questão que deveria ser revista pelos dirigentes», frisou.

Redação