Carlos Pereira, presidente do Marítimo, referiu esta segunda-feira que, durante a partida Boavista- Marítimo, um elemento da equipa técnica do clube do Bessa procurou, durante quase todo o jogo, «pressionar a equipa de arbitragem» chefiada por Bruno Paixão.
Depois de João Loureiro, presidente do Boavista, se ter queixado da actuação da equipa de arbitragem chefiada pelo setubalense Bruno Paixão, no jogo em que o Boavista perdeu, no seu reduto, por 1-0, frente ao Marítimo, é agora a vez de os responsáveis do clube da Madeira se queixarem.
De acordo com Carlos Pereira, presidente do Marítimo, houve um elemento da equipa técnica do Boavista que, durante o jogo, tudo fez para «pressionar» o árbitro e seus auxiliares. Segundo o dirigente maritimista, existem imagens televisivas que podem comprovar as afirmações por si trazidas a público.
Carlos Pereira (na foto) recusou-se a identificar a pessoa em causa, mas garantiu que, caso seja necessário, dirá tudo aquilo que sabe junto das instâncias desportivas competentes.
O presidente da formação comandada por Nelo Vingada lamentou a situação por si relatada, e chamou a atenção para o facto de, no futuro, as pessoas responsáveis pelo futebol terem de tomar todas as atitudes necessárias e indispensáveis, para que, no futuro, tal não volte a suceder.
Carlos Pereira não confirmou nem desmentiu uma suposta agressão ao árbitro setubalense Bruno Paixão, mas pediu aos responsáveis pela Liga de Clubes para investigarem neste sentido.