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Beira-Mar derrota Nacional pela margem mínima

O Beira-Mar sofreu para alcançar um triunfo, ainda no Mário Duarte, vencendo o Nacional por 1-0. Os aveirenses atiraram por duas vezes a bola à barra, acabando por marcar numa altura em que eram os madeirenses quem dominavam.

O Beira-Mar imitou Marítimo e P. Ferreira, conseguindo um sofrido triunfo caseiro, por 1-0, frente ao Nacional, num jogo que ainda se disputou no velhinho Mário Duarte, uma vez que ainda não existem condições para se usar o novo Municipal de Aveiro.

Os madeirenses entraram melhor na partida e aos 14 minutos, poderaim muito bem ter saído na frente, todavia, Adriano, em boa posição, acabou por rematar ao lado.

A equipa de António Sousa respondeu, aos 24 minutos, através de um cabeceamento muito perigoso de Zeman. Na recarga, Saúl enviou a bola à barra da baliza de Nuno Carrapato.

Pouco depois da meia-hora, o Beira-Mar voltou a enviar nova bola ao ferro da baliza madeirense, desta feita por Sandro, a passe de Juninho Petrolina.

Na resposta, Serginho Baiano teve boa hipótese para inaugurar o marcador, acabando, no entanto, por cabecear por cima, após passo de Alexandre Goulart.

Logo a abrir a segunda metade, os aveirenses, que com este triunfo mantiveram a quarta posição do campeonato, dispuseram de mais uma situação de perigo, num remate de Kingsley, que Nuno Carrapato defendeu com dificuldade.

O Nacional respondeu de imediato, criando perigo através de Alexandre Goulart e Paulo Assunção, mas seriam mesmo o Beira-Mar a chegar ao tento.

Aos 74 minutos, Kata endossou o esférico para Juninho Petrolina, que rematou para o fundo da baliza de Nuno Carrapato, fazendo aquele que seria o único golo do jogo, numa altura em que o Nacional estava a ser mais perigoso.

Já sem Rossato, que tinha saído lesionado, o Nacional tentou para chegar ao empate, fazendo entrar Alvarez e Mário Carlos, no entanto, só esteve perto do golo nos descontos, quando Serginho Baiano, com Marriot apenas pela frente, rematou ao lado.

Nesta altura, o Nacional já jogava apenas com dez elementos, uma vez que Adriano tinha sido admoestado pela segunda vez com um amarelo, após ter simulado uma grande penalidade.

Sob a arbitragem de André Gralha, de Santarém, as equipas alinharam da seguinte forma:

Beira-Mar:

Beira-Mar: Andy Marriot, Ribeiro, Marian Zeman, Saúl, Diogo Luís (Carlinhos, 61'), Sandro, Areias, Kata, Juninho Petrolina, Kingsley (Maurício Levato, 85') e Clyde Wijnhard (Whelliton, 79').

Suplentes: Paulo Sérgio, Filipe, Maurício Levato, Carlinhos, Rui Dolores, João Paulo e Whelliton.

Nacional:

Nacional: Nuno Carrapato, Ricardo Esteves, João Fidalgo, Ávalos, Rossato (Paulo Sérgio, 53'), Paulo Assunção (Mário Carlos, 84'), Cléber Monteiro, Gouveia (Carlos Alvarez, 77'), Serginho Baiano, Alexandre Goulart e Adriano.

Suplentes: Hilário, Emerson, Paulo Sérgio, Carlos Alvarez, Leandro, Mário Carlos e Serginho Cunha).

Acção disciplinar: cartão amarelo

Acção disciplinar: cartão amarelo para Adriano (9 e 90'), Marian Zeman (25') e Carlinhos (79'). Cartão vermelho para Adriano (90').