Leila Marques bateu dois recordes nacionais na natação, um individual e outro na estafeta, num só dia nos Paralímpicos de Atenas. Nos 5000 metros para cegos totais, Nuno Alves foi o melhor português.
A nadadora Leila Marques bateu, esta sexta-feira, o recorde nacional dos 400 metros S9 (amputados), o que lhe valeu o sexto lugar na final da distância nos Jogos Paralímpicos de Atenas.
A portuguesa percorreu a distância em 5.17,50 minutos, fazendo quase mais 50 segundos que a nova campeã paralímpica da distância, a sul-africana Nathalie du Toit, que aproveitou para bater mais um recorde mundial, agora fixando a marca de 4.28,09 minutos.
Leila Marques esteve depois na estafeta feminina dos 4x50 metros, onde com Susana Barroso, Perpétua Vaza e Maria João Morgado, bateu novo recorde nacional.
A equipa portuguesa foi sexta na final da estafeta com 3.48,84 minutos, batendo a anterior melhor marca nacional por seis segundos, numa prova ganha pelo Japão que revalidou o título paralímpico, com a marca de 3.00,62 minutos.
Nuno Alves melhor português nos 5000 metros
Nuno Alves acabou por ser o melhor dos três portugueses em acções nos 5000 metros na categoria de T11, ao alcançar o quinto lugar, numa prova ganha pelo queniano Henry Wanyoike, que voltou a bater o recorde mundial da distância (15.11,07 minutos).
O português bateu o seu recorde pessoal, fixando agora em 16.19,08 minutos, ficando dois lugares à frente de Paulo Coelho, que não foi além da marca de 16.38,45 minutos. Ricardo Vale foi oitavo com 16.42,72 minutos.
Já no Boccia, um português alcançou já os quartos-de-final, ao passo que outros cinco apuraram-se para os «oitavos».
Último lugar no ciclismo, derrota no basquetebol
No ciclismo, as coisas começaram, mal para as cores nacionais, com o nono e último lugar de Augusto Pereira na prova de estrada CP Divisão 3 para portadores de paralisia cerebral.
Na primeira das provas que irão atribuir o ouro paralímpico, o ciclista nacional terminou a prova de 36 quilómetros com 1:08.03 horas, mais 7.02 minutos que o espanhol Javier Otxoa.
No basquetebol (deficiência intelectual), a equipa nacional perdeu por 78-72 frente à Grécia, na primeira de três partidas de demonstração.