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Vítor Reis e Luís Guilherme expectantes

O presidente da APAF Vítor Reis diz não saber muito sobre a acção da PJ que levou à detenção de quatro árbitros esta quinta-feira. Luís Guilherme, da Comissão de Arbitragem da Liga, espera que a situação seja rapidamente esclarecida.

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol considerou que a detenção de quatro árbitros, por presumível corrupção, é um «sinal de que o processo está a avançar».

Em declarações à agência Lusa, Vítor Reis disse que é «necessário investigar todas as informações a fundo para se saber quem está com ética nesta actividade» e que não tem muitas informações sobre as detenções.

«Não sabemos quais são os árbitros alegadamente detidos. Não sabemos quem vai prestar declarações. Depois de haver medidas de coacção, é evidente que terão de ser respeitadas», acrescentou.

Por seu lado, o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga de Clubes espera que esta «situação seja rapidamente esclarecida», tendo defendido a «expulsão dos árbitros condenados em tribunal por casos de corrupção».

Também em declarações à agência Lusa, Luís Guilherme admitiu não ter muitos dados sobre o caso e escusou-se a comentar eventuais alterações das nomeações de árbitros para os encontros da próxima jornada.

«Os regulamentos prevêem as substituições, caso sucede alguma coisa inesperada. É normal. Mas, não sei se alguém vai ficar detido», acrescentou o dirigente, que indicou que «tudo o que envolva, no mau sentido, a arbitragem portuguesa deixa-me triste».

A concluir, Luís Guilherme mostrou-se convicto de que «as coisas não estavam paradas», numa referência ao processo «Apito Dourado», que levou ao afastamento de Valentim Loureiro da Liga de Clubes e da empresa do Metro do Porto.