Nos jornais, publicados esta sexta-feira, há novas revelações sobre o processo «Apito Dourado». O Independente e a A Capital contam que o presidente do Boavista, João Loureiro, também pode ser acusado de corrupção desportiva.
A história começa nas vésperas de um jogo da Superliga durante a época passada. Pelo que conta «O Independente» e a «A Capital» na época passada há indícios baseados em escutas telefónicas de que João Loureiro terá estado envolvido num caso de alegada corrupção desportiva.
O presidente do Boavista terá tentado através de terceiros mover influências para combinar a dupla de fiscais de linha que iria acompanhar o árbitro sorteado para um encontro em que os axadrezados jogavam em casa.
Pelo que conta O Independente os favores concedidos aos juízes de campo, passariam por um acompanhamento profissionalizado durante a passagem pela cidade do Porto e por procurar influenciar o observador do jogo para dar uma boa classificação ao árbitro da partida em que por sinal o Boavista viria a perder.
A Capital especifica que o intermediário na nomeação dos dois fiscais de linha era Júlio Mouco, vogal da Comissão de Arbitragem da Liga.
Contactado pelo jornal O Independente, João Loureiro nega tudo e diz que não fica surpreendido com o surgimento desta notícia, precisamente numa altura em que o Boavista está na liderança da Superliga.