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Dias da Cunha demite-se da presidência

O presidente do Sporting, António Dias da Cunha, demitiu-se de todos os cargos que ocupava no clube, segundo um comunicado divulgado no site do clube.

A TSF já contactou Dias da Cunha que preferiu não prestar qualquer declaração sobre esta demissão.

No site do clube, um comunicado assinado pelo próprio explica que aceitou «as demissões de Paulo de Andrade e José Peseiro», por considerar que era do «interesse superior do Sporting», embora as mesmas o tenham violentado «de forma intolerável».

No texto em causa, Dias da Cunha adianta que vive baseado em princípios que «não têm excepções» e ainda acredita na «velha ideia», que está «fora de moda», de que mais vale «antes quebrar que torcer».

O presidente leonino adianta por isso que é incapaz de «fechar os olhos, fazer de conta e continuar como se nada se tivesse passado» ao aceitar aqueles pedidos de demissão, porque violou dois princípios que considera importantes.

O primeiro é que «em democracia, todos as instituições são governadas pelos órgãos que a legislação em vigor estabelece; num clube desportivo, como numa sociedade comercial, cabe à respectiva direcção conduzir os destinos da instutituição; o tempo e o espaço para se colher a vontade dos sócios são as assembleias gerais».

O segundo princípio evocado por Dias da Cunha é que «os contratos são para se cumprir».

O presidente demissionário faz ainda questão de «serenar a imensa maioria dos sportinguistas», anunciando que «nos termos estatutários», os órgãos sociais do clube e das empresas continuam em funções.

Os órgãos sociais do clube, Assembleia Geral e o Conselho Fiscal, reúnem-se hoje à tarde, antes do Conselho Leonino, agendado para às 18:00, a que se seguirá uma conferência de imprensa.