O Benfica não perdoa a arbitragem de domingo no jogo com o Estrela da Amadora, em que venceu por 3-1. Nos próximos dias vai chegar à Liga de Clubes um pedido dos encarnados para que Carlos Xistra não apite mais jogos com o clube da Luz. A decisão foi anunciada, esta noite, pelo director-geral José Veiga.
O director-geral do Benfica, José Veiga, garante que até quarta-feira vai chegar à Liga de Clubes um pedido dos encarnados para que Carlos Xistra não volte a arbitrar mais jogos com o Benfica.
«Foi uma péssima arbitragem do senhor Carlos Xistra, aliás os últimos jogos que ele arbitrou contra o Benfica foram polémicos, mas este ultrapassou todos os limites porque não é por acaso que tivemos este tipo de arbitragem na véspera de um Porto-Benfica», adiantou.
Mais tarde Carlos Xistra voltou a ser alvo de críticas. O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, do que viu pela televisão não tem dúvidas em afirmar que a arbitragem do jogo, no domingo, entre os encarnados e o Estrela da Amadora parece ter sido premeditada.
«Não baixemos os braços, é fundamental prosseguir na busca da verdade, identificar os culpados e irradiá-los do futebol português. Ainda ontem assistimos a uma actuação que até parece premeditada para prejudicar o Benfica. Quem fez o que fez sabia o que estava a fazer e para quem o fazia», disse Luís Filipe Vieira na Assembleia Geral para apresentar as contas de exercício 2005/2006 aos sócios encarnados.
«Por me encontrar com gripe não assisti ao jogo no estádio, mas ver o desafio pela televisão tem um grande problema, é que assistimos às repetições. Não tenho dúvidas em dizer: mostrar 18 cartões é um hino à estupidez. O jogo não merecia, o Benfica e o Estrela da Amadora não o mereciam», acrescentou.
O Relatório da Gestão e as Contas do Exercício de 2005/2006 receberam a aprovação por unanimidade pelos cerca de 40 sócios que marcaram presença na Assembleia Geral.
Em relação ao exercício 2005/2006, a Benfica - Futebol, SAD terminou com um passivo de cerca 151.860.213 euros, cerca de 20 por cento superior ao do exercício de 2004/2005, que terminou com um passivo de 125.714.682.