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Prorrogação de mandato dos órgãos sociais chumbada

Foi chumbada uma proposta que defendia a prorrogação de mandato dos órgãos sociais da Federação Portuguesa de Futebol. Apesar disto, as eleições de 30 de Novembro na FPF podem estar em risco, devido a um problema informático que poderá atrasar o encerramento das contas.

A Assembleia-geral extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol chumbou, este sábado, a prorrogação do mandato dos órgãos sociais da FPF, uma situação que mesmo assim coloca em risco as eleições marcadas para 30 de Novembro.

Para que os novos órgãos sociais da Federação possam ser eleitos, será necessário que o presidente da assembleia-geral da FPF, Mesquita Machado, tenha na sua posse toda a documentação necessária, o que poderá não ser possível.

João Leal, chefe do departamento jurídico da Federação aludiu a um problema informático que poderá atrasar o encerramento das contas, o que coloca nas mãos dos serviços financeiros da FPF a data da próxima reunião e das próximas eleições, já que serão estes que terão de entregar toda a documentação necessária a Mesquita Machado.

O presidente da Federação afirmou aceitar o resultado desta votação, que parecia estar destinada a uma decisão em favor da aprovação da proposta de prorrogação, dado que existia um aparente alinhamento entre as associações distritais.

«Foi respeitada a vontade soberana da assembleia-geral em cumprimento dos estatutos. Esperamos que o estrito cumprimento dos estatutos seja também o procedimento sempre a ser seguidos pelos nossos sócios ordinários», disse Gilberto Madaíl ao site da FPF.

Em declarações à agência Lusa, Horácio Antunes, presidente da comissão executiva das associações distritais mostrou-se surpreendido com o desalinhamento destas, muito embora já esperasse alguma oposição em relação da «Liga e de outros sócios».

No final da reunião, o presidente da Liga, Hermínio Loureiro, defendeu que as eleições devem ser realizadas no período normal, já que foi esse o sentimento expresso pela maioria dos associados.

Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, alinhou pelo mesmo diapasão, defendendo que as «leis que vigoram devem permanecer». «Não é correcto haver alinhamento das eleições», acrescentou.

Segundo, os estatutos da FPF as eleições para os órgãos sociais desta instituição devem realizar-se aquando da segunda assembleia-geral ordinária do ano, o que poderá não acontecer se toda a documentação não chegar a tempo a Mesquita Machado.

Redação