O ex-empresário de futebol José Veiga continua acusado dos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais e fraude fiscal, confirmou fonte da Direcção Central de Investigação e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF).
Em declarações à agência Lusa, a fonte revelou que «se mantém tudo na mesma», estando José Veiga acusado dos referidos crimes, no âmbito da transferência do futebolista João Vieira Pinto do Benfica para o Sporting.
O jornal 24 Horas noticiou esta sexta-feira que, «com o avançar das investigações, veio a concluir-se que apenas existiam indícios suficientes» para acusar José Veiga de «abuso de confiança».
José Veiga foi ouvido segunda-feira no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, saindo das instalações em liberdade, sob Termo de Identidade e Residência e mediante uma caução no valor de 500 mil euros e da apreensão de passaporte.
O ex-director geral da SAD do Benfica terá participado na transferência, consumada na madrugada de 01 para 02 de Julho de 2000, na qualidade de empresário do jogador, que representou o Sporting durante quatro épocas, tendo sido campeão nacional em 2001/2002.
Entretanto, Veiga acusou o Sporting de não ter pago na íntegra os acordos que foram feitos com o internacional português, facto negado quinta-feira, pelo presidente do Sporting, Filipe Soares Franco.