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Ordem diverge no caso Lourenço Pinto

O conselho distrital da Ordem dos Advogados do Porto não vai analisar o envolvimento do advogado Lourenço Pinto nas agressões a Ricardo Bexiga, assumindo uma posição diferente do conselho geral da instituição. O bastonário afasta a hipótese de divergência de posições.

O conselho distrital da Ordem dos Advogados do Porto garantiu ao bastonário Rogério Alves que não vai tomar qualquer iniciativa sobre as revelações de Carolina Salgado que envolvem o advogado Lourenço Pinto nas agressões a Ricardo Bexiga.

Após ter anunciado que a Ordem dos Advogados vai investigar o caso, o bastonário explicou, em declarações à TSF, que não há qualquer divergência de posições dentro da instituição.

Rogério Alves afirmou que o «presidente do conselho de deontologia do Porto terá dito que «por sua iniciativa, não vai abrir um processo disciplinar».

No entanto, «em contrapartida, mas sem divergência, o próprio conselho geral» vai analisar o problema e, «até à próxima semana, vai tomar uma posição sobre ele», acrescentou.

O bastonário disse ainda que «se o concelho geral tiver a iniciativa de avançar com o processo disciplinar», ele será julgado «em primeira instância» no conselho de deontologia no Porto. «Outras questões são de mera opinião», rematou.

Recorde-se que a ordem está a averiguar o envolvimento do advogado Lourenço Pinto nas agressões a Ricardo Bexiga, após a ex-companheira de Pinto de Costa, Carolina Salgado, ter denunciado essa situação no seu livro «Eu, Carolina».