A Comissão de Arbitragem da LPFP informa que nenhum dos seus elementos está acusado no âmbito do processo «Apito Dourado», pondo em causa uma notícia do Correio da Manhã. Quando isso acontecer, o elemento acusado suspenderá imediatamente as suas funções, garante.
A Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional esclareceu, esta quarta-feira, em comunicado, que «nenhum elemento está acusado de qualquer crime» no âmbito do processo «Apito Dourado».
A Comissão de Arbitragem garante que os três elementos da Comissão de Arbitragem, «caso sejam acusados formalmente pela prática de qualquer ilícito associado à sua actividade, suspenderão no mesmo dia as funções», até as acusações serem esclarecidas judicialmente.
O comunicado surge na sequência de o Correio da Manhã, na edição desta quarta-feira, informar que Antonino Silva, um dos três elementos da comissão, é arguido no processo sobre corrupção de futebol.
Segundo o jornal, este vogal da Comissão de Arbitragem é acusado no «megaprocesso de falsificação das notas dos árbitros». Uma acção judicial que envolve 72 suspeitos e que resulta das certidões extraídas pelo Tribunal de Gondomar.
Também o segundo secretário da mesa da assembleia-geral da LPFP, Simão Ribeiro, é acusado no processo por eventuais favores que pediu quando era dirigente do Penafiel, segundo o Correio da Manhã.
O jornal adianta ainda que há mais envolvidos neste processo de corrupção no futebol que fazem parte da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.