O presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, foi acusado do crime de corrupção desportiva no âmbito das investigações do processo Apito Dourado ao jogo Porto-Estrela da Amadora em 2004, conhecido como «caso da fruta».
Fonte conhecedora do processo adiantou à agência Lusa que, para além de Pinto da Costa, a equipa liderada pela procuradora Maria José Morgado acusou também o empresário de futebol António Araújo e os árbitros Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado do mesmo crime.
O caso envolve, ainda, o vice-presidente da colectividade, Reinaldo Teles, e um outro árbitro, Luís Lameiras, que terá assumido que foi ele quem sugeriu que se arranjasse companhia de prostitutas - a «fruta» - para os três colegas.
A fonte garantiu que o presidente do Futebol Clube do Porto se encontrava de férias no Algarve, tendo viajado hoje para o Porto para tomar conhecimento da acusação.
Uma outra fonte conhecedora do processo disse à Lusa que todos estes arguidos foram notificados da acusação em simultâneo e que este é apenas um dos inquéritos do chamado caso Apito Dourado.
A informação de que Pinto da Costa foi formalmente acusado do crime de corrupção desportiva foi avançada, esta terça-feira à noite, pela TVI.
O processo foi reaberto pela equipa de Maria José Morgado, depois de ter sido arquivado por falta de provas, na sequência de declarações da ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado, que terá confirmado as suspeitas de corrupção no jogo Porto-Estrela da Amadora em Dezembro de 2004.