Durão Barroso comentou hoje o anúncio do aumento do preço dos combustíveis considerando-o «estranho» numa altura em que o «preço do petróleo baixa no mercado internacional».
O presidente do PSD, Durão Barroso, comentou hoje o anúncio do aumento do preço dos combustíveis considerando-o «estranho» numa altura em que o «preço do petróleo baixa no mercado internacional».
A decisão foi comparada com a «tardia» remodelação governamental, considerando o líder do Partido Social Democrata (PSD) que o que há «de comum» entre os dois anúncios é o facto de primeiro-ministro, «mais uma vez, ter actuado a reboque dos acontecimentos».
«Em vez de apresentar uma ideia ao país e seguir em conformidade, o primeiro-ministro só decide quando é forçado a isso», comentou.
Durão Barroso explicou, ainda, a decisão dos aumentos alegando que, «contra toda a racionalidade e por motivos eleitorais, o governo decidiu congelar o preço dos combustíveis quando ele era elevado lá fora».
«Agora vê-se forçado a aumentar, numa situação que deixa perplexos os agentes económicos», criticou.
Sobre a nomeação do ex-secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Lello, para ministro do Desporto e da Juventude, o dirigente social-democrata afirmou que não comenta «pessoas, mas sim formas de governação».
No âmbito desta alteração no seio do governo, Durão Barroso manifestou-se especialmente preocupado com «a forma como está a ser preparado o Euro 2004» de futebol.
«Como se sabe, ocorrerá já com um novo governo, que será, concerteza, um governo PSD», afirmou.
Do novo ministro, disse apenas esperar que «tenha a competência necessária para garantir o cumprimento dos compromissos que Portugal aceitou e para gerir investimentos com montantes tão elevados».