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Oposição crítica política de preços dos combustíveis

A Oposição criticou hoje a política de preços dos combustíveis do Governo, classificando-a de «enervante», assente em «critérios eleitoralistas» e de ser um «irrefragável despautério».

Os três maiores partidos da oposição uniram-se hoje, na Assembleia da República, na crítica à política de preços dos combustíveis praticada pelo Governo.

As principais críticas dos partidos da oposição visaram o Governo, nomeadamente, quanto à inexistência de uma política de combustíveis.

«Nesta matéria, o governo é de uma previsibilidade enervante. Quando o preço do crude desce, sobe a gasolina», acusou o deputado Pedro Mota Soares, do CDS-PP, acrescentando que «nem numa economia comunista de total intervenção do Estado, o preço subia quando a matéria prima descia».

Também o PSD acusou o governo de ter uma política de combustíveis «a contra-ciclo», tendo o deputado Jorge Neto classificado os próximos aumentos como um «irrefragável despautério».

Frisando que é tempo de mudança na política de combustíveis, Jorge Neto defendeu que «o governo deve ficar confinado ao papel de regulador do mercado».

O PCP acusou o governo de assentar a política de preços «em critérios de oportunidade política e eleitoralista», tendo o deputado Lino de Carvalho defendido que o preço dos combustíveis deve reflectir a oscilação do preço do crude

Redação