A Associação Socio-Profissional da Polícia quer uma inspecção aos subsídios que, alegadamente, a associação recebeu da Fundação para a Prevenção e Segurança.
A Associação Socio-Profissional da Polícia (ASPP) quer que a Inspecção-Geral da Administração Interna investigue os subsídios que, alegadamente, a associação recebeu da Fundação para a Prevenção e Segurança, noticia hoje o «Diário de Notícias».
A ASPP pretende também que a Associação dos Profissionais da Polícia (APP) esclareça quem foi a alta patente da PSP que disse que a ASPP era financiada pela Fundação desde Abril de 1999, uma informação que surge na última edição do semanário «Expresso».
Alberto Torres, presidente da ASPP, garante ao DN que a informação «é falsa e põe em causa o bom nome de todos os polícias».
Caso António Ramos, presidente da APP, «não quiser identificar a pessoa que nos difamou a todos», Alberto Torres ameaça com os tribunais, reafirmando que a ASPP nunca recebeu subsídios da Fundação.
Segundo Torres, a ASPP só terá recebido um subsídio de 1700 contos, que foi pago pela secretaria do Ministério da Administração Interna directamente ao Inatel, seguido de um segundo subsídio, de 370 contos, que foi pago directamente à ASPP, «correspondendo à soma de facturas relativas às deslocações de muitos polícias» ao seminário «As funções da PSP no início do século XXI».
Esta polémica foi despoletada pelo semanário «Expresso», que, na sua última edição, afirmava que a ASPP recebera cerca de 20 mil contos da Fundação para a Prevenção e Segurança, com o objectivo de «silenciar» os protestos dos polícias no último ano.