Em Fevereiro de 2003, Portugal e o Vaticano assinam o novo tratado sobre a revisão da Concordata. O «consenso» chegou após 18 rondas de negociações.
Após 18 rondas de negociações, Portugal e o Vaticano chegaram «a consenso» sobre a revisão da Concordata, tratado que rege as relações bilaterais desde 1940, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português.
O novo tratado deverá ser assinado em Fevereiro de 2003, no Vaticano, e depois terá de ser ratificado pela Assembleia da República antes de entrar em vigor.
Nas negociações da revisão da Concordata, pedida por Portugal, participaram o embaixador português no Vaticano, Pedro Ribeiro Menezes, o então jurista do Ministério da Justiça e hoje juiz do Tribunal Constitucional Gil Galvão e dois adjuntos do ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Geraldes, no governo socialista, e Serradas Tavares, no governo PSD/CDS-PP.
Pelo Vaticano, participaram os antigo e actual núncios apostólicos D. Edoardo Rovida e Alfio Rapisarda, o bispo resignatário de Coimbra, D. João Alves, e o professor português António Sousa Franco.
Na revisão da Concordata, pedida por Lisboa invocando eventuais «desajustamentos ao fim de 60 anos e de inúmeras mudanças no mundo, para (a sua) adequação à Constituição portuguesa», foram abordados os sectores da educação, do património e da fiscalidade sobre a Igreja Católica em Portugal.