Portugal irá permanecer no Iraque até ao fim do prazo dos compromissos assumidos, revelou Santana Lopes. Num encontro com Gerhard Schroeder, Santana Lopes defendeu ainda uma maior flexibilização do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Pedro Santana Lopes afirmou, esta terça-feira, que Portugal estará presente no Iraque até ao fim do prazo previsto nos compromissos assumidos, lembrando que o país trabalha no quadro das Nações Unidas.
O primeiro-ministro falava na conferência de imprensa conjunta, que se seguiu ao encontro mantido hoje, em Sintra, com o chanceler alemão, Gerhard Schroeder.
Recorde-se que em Nova Iorque, durante a Assembleia Geral da ONU, Santana Lopes admitiu a possibilidade da GNR, cuja actual missa termina em Novembro, se manter até Janeiro - data prevista para as eleições iraquianas - no quadro das Nações Unidas.
Gerhard Schroeder, por seu lado, destacou a firme posição do seu governo de não enviar soldados para o Iraque.
Portugal e Alemanha querem maior flexibilidade do PEC
Para além do tema Iraque, Santana Lopes e Gerhard Schroeder defenderam ainda uma interpretação mais «flexível e inteligente» do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) que permita às economias europeias crescer.
«Constatámos uma convergência de pontos de vista quanto à
necessidade de encontrar soluções lógicas e inteligentes na
interpretação de cada ciclo das economias europeias», disse Santana Lopes.