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Ministro nega utilização de dinheiros do Orçamento

Luís Filipe Pereira voltou a garantir que o negócio do «Net Saúde» não envolve qualquer gasto de dinheiros do Orçamento de Estado. Nuno Delerue, responsável pela empresa que prestará o serviço, também assegurou isto mesmo.

O ministro da Saúde reiterou que o negócio «Net Saúde» não envolve qualquer gasto de dinheiros do Orçamento de Estado, tal como tinha prometido perante a Assembleia da República, a 29 de Abril.

Em declarações à TSF, Luís Filipe Pereira falou de «compensações por parte da iniciativa privada», o que resultará em o Estado não ter qualquer despesa com este negócio.

O titular da pasta da Saúde acrescentou ainda que o protocolo fará com que a «população portuguesa tenha uma possibilidade que até hoje ninguém garantiu» e que a «empresa que detém a tecnologia para possibilitar este serviço é uma empresa, que tanto faria ser pública ou privada».

Luís Filipe Pereira disse ainda que para este protocolo será feita uma candidatura a fundos comunitários «através de instituições públicas, neste caso as Administrações Regionais de Saúde».

«Temos garantido que quaisquer inscrições que sejam feitas serão devolvidas e serão compensadas pela entidade que tem a tecnologia», adiantou.

Ainda de acordo com o ministro, as ARS pagarão apenas «a parte que for prestada menos aquela parte que for inscrita na candidatura dos fundos comunitários».

Já antes, Nuno Delerue, ex-deputado do PSD e responsável pela empresa que prestará este serviço, também afirmava desconhecer a entrada de dinheiros públicos neste protocolo.

«Esse protocolo dispõe que as ARS serão candidatas para que este protocolo seja executado e que não haverá dispêndio de dinheiro do Orçamento de Estado para a sua execução. Há tão-só envolvimento de fundos comunitários», frisou.

Redação