O ministro da Administração Interna reafirmou que o 4º contingente do subagrupamento Alfa da GNR que começou a partir, esta segunda-feira, para o Iraque deverá ser o último a prestar serviço em território iraquiano.
Esta segunda-feira de manhã iniciou-se a substituição dos militares da GNR que se encontram no Iraque. Um total de 72 militares de um grupo de 127 elementos partiram de Figo Maduro para o Iraque, onde ficarão até ao final de Janeiro.
Na hora da partida, o ministro da Administração Interna adiantou não haver planos para que a missão volte a ser prolongada. Se as condições actuais se mantiverem esta vai ser o quarto e último contingente a partir para Nassíria.
«Esta missão é a última, mas não sabemos o dia de amanhã», adiantou Daniel Sanches.
O general Mourato Nunes, comandante geral da Guarda Nacional Republicana, não vê diferenças na missão deste novo contingente, mas é preciso ter em atenção as eleições que estão à porta.
«É sempre um marco importante, que poderá trazer alguma instabilidade ou não, durante o período de vigência deste contingente, mas genericamente a missão mantém-se na mesma», disse.
Para não haver surpresas este grupo de militares receberam formação específica para o cenário da realização de eleições. Durante as próximas semanas, os restantes elementos dos 127, vão também seguir viagem, a tempo do 3º contingente regressar antes do Natal.
A 7 de Novembro, o Governo decidiu prolongar a presença da GNR no Iraque por 90 dias, até 10 de Fevereiro, para apoiar as eleições previstas para 30 de Janeiro.