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Santana Lopes não é opção para liderar PSD

O PSD deve concorrer sozinho nas próximas eleições legislativas. A ideia foi defendida por Luís Filipe Menezes, após o anúncio da decisão de Jorge Sampaio em dissolver o Parlamento. Já Miguel Veiga defende que Santana não deve liderar o partido.

Luís Filipe Menezes defendeu, esta terça-feira, que o PSD deve concorrer sozinho nas próximas eleições legislativas.

Em declarações à agência Lusa, o autarca considerou que o partido «está preparado para as eleições» e «não será difícil ganhá-las face ao principal adversário, que serão os reservistas do guterrismo».

Para o autarca, «a experiência de governo de Santana Lopes e o seu perfil como homem de estado não tem qualquer comparação com José Sócrates», secretário-geral do PS.

Miguel Veiga: Santana não é opção

Já o "histórico" Miguel Veiga, do PSD, considera que Santana Lopes não tem condições para liderar uma candidatura do PSD nas legislativas antecipadas que decorrem da dissolução do Parlamento.

«Candidatar o actual primeiro-ministro nas legislativas era entregar o poder de bandeja ao PS. Os desastres e os insucessos têm as suas consequências», disse.

Veiga, que no congresso de Barcelos abandonou todos os cargos nacionais que detinha no partido, dadas as suas críticas às políticas de Santana Lopes, defende que «o partido tem agora de se reunir para decidir quem liderará a sua candidatura às próximas eleições».

Miguel Veiga mantém-se avesso a uma coligação pré-eleitoral com o CDS/PP, mas salientou que, em período eleitoral, o principal adversário do partido é o PS.

Na sequência da decisão de Jorge Sampaio em dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, a comissão política do PSD reúne-se quarta-feira à tarde.

No final da reunião serão prestadas declarações aos órgãos de comunicação social.

Também esta quarta-feira, Paulo Portas, na qualidade de líder do CDS/PP deverá fazer uma declaração sobre a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições antecipadas.

Redação