O Observatório de Segurança, Criminidade Organizada e Terrorismo quer chamar à atenção de diversas entidades para estes problemas. O organismo, criado formalmente esta segunda-feira, quer também frazer um relatório anual de segurança e organizar cursos.
O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), pretende ser uma «voz para chamar à atenção» dos mais diversos organismos para a «necessidade de preservar a segurança como condição de liberdade e cidadania».
Em declarações à TSF, o presidente do Conselho Directivo do OSCOT Rui Pereira lembrou que fenómenos como o terrorismo e a criminalidade organizada têm ameaçado a segurança interna e democracia, o que exige uma «resposta responsável de todos os cidadãos».
O ex-secretário de Estado da Administração Interna disse ainda que o organismo, que é formalmente criado esta segunda-feira, pretende fazer um relatório de segurança anual que possam ser uma «auditoria independente e não um contraponto do Relatório de Segurança Interna feita pelo ministro».
«Pretendemos também fazer um curso de auditores de segurança de forma integrada e que inclua não só matérias de criminalidade organizada e terrorismo, mas também matérias de criminalidade em geral, de prevenção rodoviária, de prevenção nas florestas e de segurança alimentar», acrescentou.