O líder parlamentar do PSD acusou, esta terça-feira, os partidos da Oposição de estarem a instrumentalizar os Serviços de Informação. Guilherme Silva diz que a subsitutição do director-adjunto há muito que estava decidida. Uma tese também defendida por Morais Sarmento.
Em defesa do Governo, Guilherme Silva lamentou, esta terça-feira, a posição dos partidos da Oposição face à substituição do director-geral adjunto do SIS, dizendo que estão a instrumentalizar os Serviços de Informação num clima de, marcadamente, pré-campanha eleitoral.
Em declarações à TSF, o líder parlamentar do PSD reforçou a explicação oficial, avançada a meio da manhã desta terça-feira, de que a subsituição está incluida nas mudanças do novo modelo de organização dos serviços.
«Não há nenhuma improvisação em cima de um horizonte de eleições para pôr esta pedra ou aquela com este ou aquele sentido. Nunca o faríamos, não o fizemos no passado, não levantámos nenhuma suspeição quando era o PS que estava no poder, não aceitamos a instrumentalização politico-partidaria dos Serviços de Informação, que são essenciais à nossa segurança», concluiu aquele responsável.
Morais Sarmento desdramatiza questão
Também Morais Sarmento reafimou a tese oficial de que a substituição do director adjunto do SIS foi uma decisão tomada no âmbito
Questionado sobre a questão, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência consideraou «despropositada e injustificada» a questão levantada pela comunicação social, lembrando a restruturação que se promoveu nos serviços de infromação portugueses.