Depois de ter assegurado que os blindados para a Marinha e o Exército seriam construídos na antiga fábrica da Bombardier, o ministro da Defesa, admite que ainda não há um acordo definitivo para a construção. Paulo Portas sublinha, no entanto, que os postos de trabalho estão assegurados.
Quarta-feira Paulo Portas garantiu que os novos blindados seriam construídos na antiga fábrica da Bombardier, na Amadora. Hoje, o ministro da Defesa diz apenas que vão ser construídos em Portugal, mas rejeita que haja algum recuo em relação ao que disse.
«As viaturas vão ser produzidas em Portugal. Cento e noventa trabalhadores da Bombardier vão ter um posto de trabalho, estavam no desemprego, não tinham salário, não tinham o que fazer. Para vocês (jornalistas) o espaço físico pode ser o mais importante mas para mim não», salienta Paulo Portas.
Por enquanto as negociações prosseguem. Existe apenas um pré-acordo para utilizar a fábrica da Amadora. Alexandre Albuquerque, advogado da Styer, desvaloriza a hipótese de não serem aproveitadas as antigas instalações da Bombardier.
«A questão do local físico onde a produção vai ter lugar é o que menos importa, porque o que interessa são os trabalhadores e a aquisição de equipamento. Neste momento a fábrica da Bombardier só tem paredes e tectos», salientou o advogado em declarações à TSF.