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Portas critica decisão de Sampaio e fala de pressões

Paulo Portas criticou, este sábado, a decisão do Presidente da República em dissolver a Assembleia da República. Numa comunicação feita após o anúncio da demissão do Governo, o líder do PP manifestou, também, lealdade para com o chefe do Executivo.

Numa comunicação realizada após o anúncio da demissão do Governo de coligação PSD-CDS/PP liderado por Pedro Santana Lopes, Paulo Portas afirmou compreender que o primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, «entenda limitar com regras objectivas os poderes do Governo» e sublinhou a sua "lealdade" para com o chefe do Governo.

Paulo Portas afirmou que «trabalhou com lealdade e com gosto» com Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, enquanto primeiros-ministros do Governo de coligação entre os dois partidos, mas realçou que «não aceitaria trabalhar com nenhum outro primeiro-ministro» do PSD «sem sujeição a eleições democráticas».

O líder dos populares criticou também a decisão do Presidente da República, Jorge Sampaio, de dissolver a Assembleia da República, afirmando que «dissolver um Parlamento requer fundamentos expressos, objectivados e compreensíveis».

Para o ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar, a dissolução do parlamento acontece «no preciso momento em que o país ganhava estabilidade» e decorre da «pressão de uma parte do sector financeiro dirigida e destinada a conseguir que permaneça um sistema fiscal injusto».

Redação