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Adelino Granja defende julgamento aberto aos jornalistas

A quarta sessão do julgamento do processo Casa Pia começou, esta terça-feira, às 9:55. Adelino Granja, advogado de uma das vítimas («Joel»), defendeu à entrada para o Tribunal de Monsanto que todo o julgamento devia ser aberto aos jornalistas, caso arguidos e testemunhas não se oponham.

O advogado, antigo casapiano, que falava à entrada do Tribunal de Monsanto, no início do quarto dia de julgamento, lembrou que «Joel» não se opõe à presença da comunicação social quando for chamado a depor.

Adelino Granja reconheceu, contudo, que uma abertura total do julgamento aos jornalistas depende de cada uma das vítimas e arguidos, bem como de uma decisão da juíza nesse sentido.

Também Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia e outro dos arguidos do processo que já chegou hoje a Monsanto, à semelhança de Carlos Silvino, Gertrudes Nunes, Hugo Marçal, Ferreira Dinis e Carlos Cruz, defendeu que seria importante a presença de jornalistas durante toda a fase de julgamento.

Quanto à sessão de hoje, Adelino Granja disse que talvez seja possível começar a ouvir alguns dos arguidos, caso a juíza Ana Peres consiga terminar a leitura das mais de 200 páginas de despacho de pronúncia, já iniciada segunda-feira.

A magistrada anunciou ainda que a sessão deverá ser interrompida cerca das 12:30, para almoço, sendo reiniciada duas horas depois, devendo terminar às 17:00.