Numa reacção à intenção do Governo de proceder à venda de imóveis do Estado, sem recurso a hasta pública, o juiz Guilherme da Fonseca disse ter dúvidas sobre a legalidade deste acto. Uma opinião partilhada pelo presidente da Federação de Vinhos Espirituosos.
Em declarações à TSF, o juiz Guilherme da Fonseca, um especialista em Direito Administrativo, afirmou ter muitas dúvidas sobre a legalidade deste acto, considerando que um Governo de gestão não pode alienar património.
Os institutos da Vinha e do Vinho e o Instituto Camões estão também na lista de vendas, que inclui ainda 64 edifícios da Segurança Social.
Ouvido igualmente pela TSF, Paulo Amorim, presidente da Federação de Vinhos Espirituosos explicou que, no caso dos edifícios dos Institutos do Vinho e da Vinha, em Lisboa, e do Vinho do Douro, no Porto, o Governo tenta apropriar-se de um património que não é do Estado, mas sim dos vitivinicultores.