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Discursos de Cavaco e Pinto Monteiro bem acolhidos

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, o bastonário da Ordem dos Advogados e a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal ficaram agradados com os discursos de Cavaco Silva e do novo PGR, considerando que ambos deram um enfoque muito grande no combate à corrupção.

António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, considerou esta segunda-feira, em declarações à TSF, que o discurso do novo Procurador-Geral da República (PGR) «complementou» o de Cavaco Silva.

«Relativamente ao discurso do sr. Presidente da República , é dos mais claros, concisos e mais interessantes sobre os problemas da justiça que ouvi nos últimos anos», afirmou.

Em relação ao discurso do PGR, acrescentou António Cluny, «entrosou bem no do Presidente da República, apontando questões importantes, sobretudo a importância da clarificação do que deve ser a fronteira da intervenção do Ministério Público no âmbito de acção penal».

Também o bastonário da Ordem dos Advogados apreciou o discurso de Pinto Monteiro, realçando que «transmitiu uma mensagem simples, estabeleceu algumas prioridades, exortando as pessoas a estarem atentas no combate à corrupção e manifestando respeito pelos seus seus poderes».

Rogério Alves desejou ainda «votos de felicidades» ao novo PGR no desempenho das suas funções.

Na mesma linha, Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, disse ter visto com muito agrado os discursos de Cavaco Silva e Pinto Monteiro.

«Pela primeira vez, duas altas figuras da nação dão um enfoque muito grande ao combate à corrupção, pelo que ficamos agradados com os discursos», considerou, sublinhando que «é preciso agora passar das palavras aos actos».

Entretanto, ouvido igualmente pela TSF, António Martins, presidente da Associação Sindical de Juízes, congratulou-se com o facto de a justiça estar actualmente na agenda de todos os órgãos do estado, considerando que o novo PGR já deu «resposta positiva» ao repto lançado por Cavaco Silva no discurso de 5 de Outubro.

Finalmente, Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, apreciou o discurso do PGR, mas entendeu que Pinto Monteiro foi «apoliticamente correcto» ao afirmar que vai agir, desde já, com os meios de que dispõe.

Redação