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Reforma limita-se a um «remendo», diz PSD

O PSD voltou, esta terça-feira, a criticar a reforma da Segurança Social do Governo, considerando que se limita a ser um «remendo» do sistema actual. Os sociais-democratas insistem na necessidade de mudar de modelo com base num consenso político alargado». Também o PCP criticou o acordo.

Durante a apresentação da proposta social-democrata para a reforma da Segurança Social, o vice-presidente do partido, Luís pais Antunes, disse que «mudar de modelo e fazê-lo na base de um consenso político alargado é a solução», sublinhando que esta é a «única capaz de dar confiança e segurança aos portugueses».

Recuperando as críticas que os sociais-democratas têm vindo a fazer, Pais Antunes classificou o acordo para a reforma da Segurança Social assinado hoje como um «remendo».

«O acordo de hoje é uma excelente operação de marketing e de propaganda. Só não é uma reforma. Na prática, não passa de mais um novo adiamento», salientou , considerando que a solução defendida pelo Governo limita-se a «tapar buracos de curto prazo».

«O discurso do Governo diz que agora é que é de vez. Agora é que é a sério. Puro engano. O que o Governo não diz é que vai continuar um clima de incerteza e de insegurança quanto ao futuro das pensões de reforma», acrescentou, reiterando que, com a reforma proposta pelo executivo, levará nos próximos anos a novo aumento de impostos ou à redução das pensões.

Também o PCP criticou o acordo assinado, com Jerónimo de Sousa a considerar que «tendo em conta que, para a Segurança Social, contribuem os trabalhadores, as empresas e o próprio Estado, só tenha sido convocado uma parte para fazer sacrifícios».

Redação