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Acordo com MIT é «reforma muito importante da universidade»

O ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, entende que o acordo a assinar com o MIT esta quarta-feira é uma «reforma muito importante da universidade portuguesa». O presidente do Conselho de Administração do MIT-Portugal, João Sentiero, diz que os resultados deste acordo surgirão já em Setembro de 2007.

O ministro da Ciência e Tecnologia entende que o acordo de parceria a assinar esta quarta-feira entre o MIT e o Governo e que prevê um investimento público de 32 milhões de euros será o princípio de uma «reforma muito importante da universidade portuguesa».

«Trata-se de um apoio enorme à reforma e à internacionalização da universidade portuguesa, que é agora concretizado com este acordo de colaboração com o MIT, a que se seguirão outros acordo de colaboração designadamente com a Universidade de Carnegie-Melon e com a Universidade de Austin (Texas)», adiantou Mariano Gago.

O titular da pasta da Ciência e Tecnologia assinalou ainda a importância dos acordos a assinar com estas duas últimas universidades, respectivamente a líder nas tecnologias de informação, e a líder nas tecnologias digitais e na criação de empresas de base tecnológica.

Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração do MIT-Portugal considera que os primeiros resultados práticos do acordo a assinar esta terça-feira vão começar a sentir-se a partir de Setembro de 2007.

«Espero que os programas que estão previstos de formação avançada de doutoramento e pós-doutoramento com intercâmbio de estudantes e professores se inicie já no próximo ano lectivo», explicou à TSF João Sentiero.

O acordo entre o Governo e o MIT-Portugal centra-se nas áreas da gestão, com o desenho e preparação de um MBA, e engenharia, nas áreas da concepção, sistemas avançados de produção, de energia, de transporte e de bioengenharia, envolvendo sete universidades.

De acordo com o documento que será assinado esta quarta-feira, as instituições nacionais, em parceria com o MIT, poderão nos próximos cinco anos contratar professores convidados «de mérito internacional» e investigadores em pós-doutoramento.

Este programa prevê ainda que os estudantes, investigadores e docentes em instituições portugueses colaborem com equipas de investigação no MIT.

Redação