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Luís Amado defende sanções ao Irão

Após terem fracassado as conversações com o Irão para suspender o seu programa de enriquecimento de urânio, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, defende a aplicação de sanções contra aquele país.

O chefe da diplomacia portuguesa considera que a partir do momento em que faltam condições para prosseguirem as conversações que têm sido desenvolvidas pelo Alto Representante para a Política Externa da União Europeia, Javier Solana, é preciso tomar uma atitude mais dura.

«Temos de encarar de uma forma determinada e firme a implementação da resolução (da ONU), o que significa, passar à fase das sanções», afirmou Luís Amado.

Esta é «a posição de princípio» que Portugal vai assumir, terça-feira, quando se realiza a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, no Luxemburgo, onde vai ser debatida a questão dos programas nucleares da Coreia do Norte e do Irão.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiro, o processo de negociações com Teerão foi «bastante generoso, designadamente com o envolvimento directo da União Europeia no acompanhamento da situação».

Luís Amado proferiu estas declarações em Lisboa durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo de Andorra, Juli Minovas.

Redação