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Batalha contra o obscurantismo é travada pelo CDS

O líder do CDS-PP defendeu esta quarta-feira que «a verdadeira batalha contra o obscurantismo» em matéria de aborto é a travada pelos democratas-cristãos, sublinhando que «existem cada vez mais evidências de que há vida desde a concepção».

No final de uma visita à Casa de Santo António, em Lisboa, que ajuda grávidas em situação difícil, Ribeiro e Castro defendeu que «é o CDS que conduz verdadeiramente a batalha contra o obscurantismo (à) O que determina a posição do CDS não é só convicção moral mas o conhecimento. Sabemos que existe uma criança por nascer».

Um dia antes de o Parlamento votar uma proposta de referendo sobre o aborto, o líder do CDS-PP pediu ao Governo mais meios para estes «pontos de apoio à vida», defendendo que «a resposta ao flagelo do aborto clandestino é apoiar as mães em dificuldade».

Questionado sobre o tipo de campanha que o CDS fará caso, como se prevê, seja convocado um novo referendo, Ribeiro e Castro garantiu que os democratas-cristãos não irão partidarizar a questão, mas garantiu a sua presença no terreno.

«Vou fazer campanha. Dou a cara pelos valores do meu partido, o direito à vida, que são também os meus valores», assegurou, explicando que irá ainda reunir com os movimentos cívicos que defendem o "não" à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez.

«O CDS não irá partidarizar a questão, mas tem muito orgulho de ter uma posição enquanto partido», sublinhou. A campanha, acrescentou, irá ser feita «pela positiva», dando a conhecer, por todo o país, instituições como a Casa de Santo António.

Hoje, o grupo parlamentar do CDS-PP, pela voz de Nuno Melo, propôs uma alteração à questão do PS, de forma a torná-la «mais clara e inteligível», substituindo as expressões "despenalização" por "liberalização" e "interrupção voluntária da gravidez" por "aborto".

Redação