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Sócrates frisa que não haverá Orçamento Rectificativo

O secretário-geral do PS reiterou que cumpre o que promete e que não haverá qualquer Orçamento Rectificativo em 2007. Em Castelo Branco, José Sócrates vincou que não há necessidade de rectificar um Orçamento feito em «verdade e transparência».

José Sócrates reiterou, em Castelo Branco, que o Governo cumpre o que promete o que promete, recordando que o Executivo está a fazer que disse em termos de contas públicas.

«Reduzimos o défice de seis por cento para 4,6, reduzimos a despesa pública em percentagem do PIB e é por isso que estou em condições de vos dizer que este ano, ao contrário de muitos outros, não haverá nenhum orçamento rectificativo», afirmou.

Perante cerca de mil militantes socialistas, onde apresentou a moção que levará ao congresso do PS, o secretário-geral do partido recordou que o Orçamento para 2007 foi feito com «verdade e transparência» e «cumprido em benefício do país» e que por isso não há necessidade o rectificar.

«A verdade é que nos últimos 30 anos só houve cinco anos em que não houve Orçamento Rectificativo. Connosco será o sexto ano e com isso daremos sinal claro internacional, aos mercados financeiros e aos empresários que está aqui um Governo que vai fazer aquilo que disse, que vai pôr as contas públicas em ordem», acrescentou.

De regresso ao distrito que o elegeu pela primeira vez como deputado, o secretário-geral do PS relembrou que o crescimento da economia portuguesa deverá ser de cerca de 1,4 por cento no final de 2006 e que Portugal recuperou «quota de mercado» no que toca às exportações.

O primeiro-ministro criticou ainda os responsáveis por «mistificações que anda por aí a correr», nomeadamente no tocante a uma alegada redução dos benefícios fiscais de cidadãos com deficiência.

José Sócrates considerou que as mudanças neste aspecto apenas pretendem dar «mais justiça» na distribuição dos benefícios fiscais «entre os que têm mais posses e menos posses».

Segundo os dados revelados por Sócrates, 99765 pessoas entre as 174874 pessoas que beneficiam destas ajudas «ganham» com as novas medidas, com 35801 a ficarem na mesma e 39218 a perderem com a nova legislação.

À entrada do local onde o líder socialista realizou a sua intervenção, estavam cerca de 40 professores numa acção de protesto, que acabaram por não ver Sócrates, pois este acabou por entrar por uma porta lateral.

Redação